VALE PODE DESISTIR DE MEGA NEGÓCIO COM A BAMIN E GOVERNO BUSCA NOVO PARCEIRO ESTRANGEIRO 2s411

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Foto:Reprodução | Investimento bilionário não se mostrou viável e consórcio recua; governo federal pressiona para viabilizar projeto estratégico na Bahia

A mineradora Vale, em conjunto com o BNDESPar e a Cedro Participações, deve desistir oficialmente, até o fim deste mês, do projeto de aquisição da Bamin (Bahia Mineração). O consórcio, após uma longa análise de viabilidade, concluiu que o investimento de aproximadamente R$ 31 bilhões (cerca de US$ 5,5 bilhões) não oferece retorno financeiro satisfatório, segundo informações publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

O governo federal, no entanto, ainda trata o empreendimento como estratégico. Em uma tentativa de manter o projeto vivo, o Palácio do Planalto busca um novo sócio estrangeiro que possa entrar no negócio, reduzindo a necessidade de aporte financeiro por parte da Vale, do BNDES e da Cedro. A estrutura da possível sociedade previa a Cedro, do empresário Lucas Kallas, como participante, mas a empresa não possui os recursos necessários para sustentar sua parte no investimento.

O projeto da Bamin prevê a produção anual de 26 milhões de toneladas de minério de ferro durante 20 anos. Mesmo com a magnitude da operação, os números não fecham, e o risco financeiro pesa contra a adesão do consórcio liderado pela Vale.

Atualmente, a Bamin está sob controle do grupo Eurasian Resources Group (ERG), do Cazaquistão, que comanda o ativo desde 2010. O grupo afirma ter investido mais de US$ 2,2 bilhões (R$ 12,3 bilhões, na cotação atual), mas decidiu não aportar mais recursos, e procura uma saída do negócio.

O projeto é considerado prioritário pela gestão petista na Bahia e pelo governo federal, encabeçado pelo presidente da República e por Rui Costa, ministro da Casa Civil e ex-governador baiano. Desde 2023, o Planalto pressiona a Vale para assumir a operação e retomar o cronograma de obras, considerado vital para a economia regional e para o escoamento mineral via o Porto Sul, em Ilhéus.

Apesar das informações reveladas pela imprensa, a Vale ainda não se manifestou oficialmente sobre a desistência. O mercado e os agentes políticos acompanham com atenção os próximos os do governo na tentativa de salvar um dos maiores empreendimentos de infraestrutura mineral do país.

 

Fonte: Fala Sério Carajás e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/05/2025/14:00:21

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