Mulher é presa suspeita de envolvimento no caso de bolo que matou três pessoas em Torres, diz polícia 192h70

Bolo que teria causado envenenamento ou intoxicação — Foto: Divulgação/Polícia Civil t1tt

Suspeita presa é nora de Zeli dos Anjos, de 60 anos, uma das vítimas que está internada. Ela responderá por triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada.

A nora da mulher que preparou o bolo que matou três pessoas em Torres, no litoral do Rio Grande do Sul, em dezembro, foi presa neste domingo (5) por suspeita de envolvimento no caso.

Segundo a polícia, a mulher teve prisão temporária decretada por triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada. Ela foi conduzida para a Delegacia de Polícia de Torres e está detida no Presídio Estadual Feminino de Torres.

Três pessoas morreram após consumir o bolo: as irmãs Neuza Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva e a filha de Neuza, Tatiana Denize Silva dos Anjos.

A polícia investiga a presença de arsênio no sangue das vítimas, constatada após exames do hospital onde os sobreviventes estão internados. A origem do contaminante ainda é investigada.

De acordo com o boletim médico, a mulher que preparou o bolo, Zeli dos Anjos, de 60 anos, permanece na UTI em estado estável. A criança de 10 anos que também comeu o bolo recebeu alta na sexta-feira.

Gosto estranho

As pessoas que consumiram o bolo notaram um gosto estranho ao ingerir o doce, segundo o delegado do caso, Marcos Vinícius Veloso. O alimento, com sabor apimentado e desagradável, foi percebido logo nos primeiros pedaços. Zeli chegou a interromper o consumo ao perceber as reclamações.

“Tão logo o menino de 10 anos comeu e também reclamou do sabor, ela meio que colocou a mão assim em cima do bolo, [e falou] ‘e agora ninguém mais come’. E as pessoas começaram a ar mal naquele momento”, diz o delegado.

O marido de Neuza, que não consumiu o bolo, não apresentou sintomas. E o marido de Maida comeu o bolo, foi hospitalizado, mas já teve alta. Os nomes deles não foram oficialmente divulgados.

Bolo de Natal no RS: três das pessoas que comeram, morreram: Neuza, Maida e Tatiana. — Foto: Reprodução/TV Globo
Bolo de Natal no RS: três das pessoas que comeram, morreram: Neuza, Maida e Tatiana. — Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia já ouviu cerca de 15 pessoas no inquérito que apura mortes de três mulheres da mesma família após comerem um bolo. Zeli dos Anjos deve ser ouvida pela polícia, quando estiver em melhores condições.

No dia 27 de dezembro, policiais foram às casas de familiares em Canoas, Arroio do Sal e Torres para coletar mais elementos para a investigação.

Conforme a polícia, a família tinha boa relação e até o momento não é cogitado que haveria disputa por eventual herança.

Os laudos periciais no bolo, que têm previsão de ficarem prontos na próxima semana, poderão apontar se houve contaminação cruzada de alimentos e o que havia no bolo.

Análises apontam arsênio

Os resultados das primeiras análises laboratoriais, coletadas pelo Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, indicaram presença de arsênio no sangue de uma das vítimas e dos dois sobreviventes que comeram o bolo. A substância é extremamente tóxica e pode levar à morte.

Foram analisados o sangue da mulher que preparou o bolo, do sobrinho-neto dela – uma criança de 10 anos – e de Neuza Denize Silva dos Anjos, que morreu.

“O próprio hospital levou o material para o Centro de Informação Toxicológica. Nesse centro, foi constatado arsênio no sangue de duas vítimas que sobreviveram, que estão no hospital ainda, e de uma mulher que morreu, a dona Neuza”, explicou o delegado.

LEIA TAMBÉM

Relembre o caso

De acordo com a Polícia Civil, sete pessoas da mesma família estavam reunidas em uma casa, durante um café da tarde, quando começaram a ar mal. Apenas uma delas não teria comido o bolo. Zeli, que preparou o alimento, em Arroio do Sal e levou para Torres, também foi hospitalizada.

Três mulheres morreram com intervalo de algumas horas. Tatiana Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva tiveram parada cardiorrespiratória, segundo o hospital. Neuza Denize Silva dos Anjos teve como causa da morte divulgada “choque pós-intoxicação alimentar”.

Segundo o delegado Marcos Vinícius Veloso, que conduz as investigações, Zeli foi a única pessoa da casa a comer duas fatias. A maior concentração do veneno foi encontrada no sangue dela. A polícia apura as hipóteses de envenenamento ou intoxicação alimentar.

A investigação encaminhou os corpos das três vítimas para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP), órgão responsável por atestar a causa da morte. Resultados devem ser divulgados nesta semana.

O que é arsênio

Conforme André Valle de Bairros, professor de Toxicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o arsênio é o elemento químico, enquanto arsênico é denominado para o composto trióxido de arsênio.

“O arsênico trata-se da forma mais tóxica. A partir de 100 mg é possível a morte de um indivíduo adulto. Geralmente, o arsênico está na forma de pó e não tem cheiro ou gosto. Apesar de ter sido usado como raticida, esta droga pode ser empregada para fins de tratamento oncológico em pacientes com leucemia promielocítica aguda e é comercializada como Trisenox”, explica o especialista.

Bairros assinala que arsênico é proibido de ser comercializado no Brasil como raticida e o uso como agente quimioterápico é .

“O arsênio é um elemento de alta toxicidade conhecida pela humanidade e sempre houve um certo temor. Há locais no globo terrestre ricos em arsênio, e isso contamina fontes de água. Mas é algo que precisa ser muito investigado. Há literatura científica, e de fato, há essa contaminação em leite, carne e frutas, porém, o fato de estar expostos a concentrações maiores de arsênio não significa necessariamente uma intoxicação”, acrescenta.

Fonte: g1 RS e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/01/2025/06:23:59

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:[email protected].

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: folhadoprogresso-br.diariodomt.com   e-mail:[email protected]/ou e-mail: [email protected]




Análises confirmam presença de arsênio em vítimas de intoxicação após comerem bolo o6f10

Investigação segue apurando as possíveis causas, que incluem envenenamento ou intoxicação alimentar. (Divulgação/Polícia Civil)

Substância é altamente tóxica e potencialmente letal.

As primeiras análises laboratoriais realizadas pelo Hospital Nossa Senhora dos Navegantes detectaram a presença de arsênio no sangue de uma das vítimas que morreram e de dois sobreviventes que consumiram um bolo durante uma confraternização familiar em Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A substância, altamente tóxica e potencialmente letal, foi confirmada como presente pelo delegado Marcos Vinícius Veloso, responsável pela investigação. As informações são do g1 Rio Grande do Sul.Os exames analisaram o sangue da mulher que preparou o bolo, de seu sobrinho-neto, uma criança de 10 anos, e de Neuza Denize Silva dos Anjos, que veio a falecer. Enquanto tia e sobrinho seguem hospitalizados e apresentam estado clínico estável, conforme boletim médico divulgado nesta sexta-feira (27), Neuza faleceu em decorrência de “choque pós-intoxicação alimentar”. Os nomes da mulher internada e do menino não foram divulgados oficialmente.

“O hospital encaminhou as amostras para o Centro de Informação Toxicológica, onde foi detectada a presença de arsênio no sangue das duas vítimas que sobreviveram e também de Neuza, que infelizmente faleceu”, explicou o delegado.

Além de Neuza, outras duas pessoas morreram com poucas horas de diferença. Tatiana Denize Silva dos Santos e Maida Berenice Flores da Silva sofreram paradas cardiorrespiratórias, conforme informações do hospital. Já a causa da morte de Neuza foi associada diretamente à intoxicação alimentar.

De acordo com o delegado, a mulher que preparou o bolo foi a única pessoa presente no local a ingerir duas fatias, o que resultou na maior concentração de arsênio em seu organismo. A investigação segue apurando as possíveis causas, que incluem envenenamento ou intoxicação alimentar.

LEIA TAMBÉM

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/12/2024/17:34:27

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:[email protected].

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: folhadoprogresso-br.diariodomt.com   e-mail:[email protected]/ou e-mail: [email protected]




Polícia investiga caso de família que morreu após comer bolo no RS 5u3l11

Bolo que causou a intoxicação seria doce tradicional de família | Foto: Polícia Civil / Divulgação

Três pessoas morreram após ingerir um bolo no litoral gaúcho. A polícia civil trabalha com duas hipóteses: intoxicação alimentar ou envenenamento.

Aumentou para três o número de pessoas que morreram depois de comer um bolo, em Torres, no Rio Grande do Sul. Outras duas pessoas da mesma família estão internadas.

O bolo está intrigando a polícia. A família ou mal depois de comê-lo durante uma confraternização de Natal, na segunda-feira (23), e teve que procurar atendimento em um hospital de Torres, no litoral gaúcho. Mas três pessoas não resistiram.

A professora aposentada, Maida Flores da Silva, 58 anos, foi a primeira a morrer. Além dela, outras cinco pessoas comeram o bolo.

Segundo a polícia, a irmã de Maida, Zeli, foi quem preparou a sobremesa. Ela segue internada.

Outra irmã, Neusa dos Anjos de 65 anos, e a filha dela, Tatiana dos Santos, de 43 anos, morreram. Um menino de 10 anos, sobrinho-neto da mulher que fez o doce, continua internado. E o marido de uma das irmãs também chegou a ser hospitalizado, mas já recebeu alta.

O velório das vítimas foi realizado em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. Parte da família morava na cidade até maio, quando foi atingida pela enchente e mudou para o litoral norte gaúcho, onde o bolo foi preparado.

Segundo uma amiga de Maida, o bolo era uma tradição da família.


“Um bolo de reis, que elas faziam sempre, sempre, sempre. E aí foi feito até dois. A Maida fez um na casa dela e a irmã fez o outro, mas é no outro que deu o problema”, contou a comerciante Denise Teixeira Gomes.


A Polícia Civil trabalha com duas hipóteses: intoxicação alimentar ou envenenamento. A polícia coletou material genético das pessoas que morreram e agora está periciando o bolo, a casa onde ele foi feito e o apartamento onde foi consumido.


“Nós temos informações, inclusive, que tinha uma maionese lá que estava vencida há um ano. Havia de fato produtos vencidos na residência. Foi encontrado um frasco, um remédio, que não é tarja preta. Mas é um remédio que dentro dele deveria haver cápsulas. E não havia cápsulas, havia um líquido branco. E esse líquido branco será periciado também para ver se será encontrada alguma substância que possa ter sido utilizada. Foi encontrado na residência em Arroio do Sal, um inseticida, mas um inseticida que não tinha muito cheiro, que não é muito característico de inseticida”, diz o delegado Marcos Vinícius Veloso.


O marido da mulher que fez o bolo morreu em setembro, supostamente por intoxicação alimentar. Agora, a polícia vai pedir a exumação do corpo dele para entender se esse dois casos tem algum tipo de relação.

“Com a perícia lá no local onde ele foi enterrado, para que ele seja submetido a algum exame para ver se nós podemos encontrar algo – seja veneno, seja alguma outra substância, para verificar as circunstâncias da morte desse senhor também”, completa o delegado.

Fonte: Jornal Nacional e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/12/2024/14:20:05

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:[email protected].

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: folhadoprogresso-br.diariodomt.com   e-mail:[email protected]/ou e-mail: [email protected]