Tentativa de homicídio contra vereador completa quase 1 ano sem conclusão em Nova Ipixuna (PA) 6m4d4z
Foto: Reprodução | O crime ocorreu em 13 de abril de 2024, no município de Nova Ipixuna, região sudeste do Pará, e teve ampla repercussão política. 1u2870
A tentativa de homicídio contra o vereador Rivaldo Santana de Carvalho, conhecido como Regis Santana (MDB), completa, neste domingo (13/4), um ano sem que as investigações tenham sido concluídas. O crime ocorreu em 13 de abril de 2024, no município de Nova Ipixuna, região sudeste do Pará, e teve ampla repercussão política.
Na ocasião, o vereador Regis Santana trafegava em um carro na zona rural da cidade quando foi surpreendido por um motociclista que efetuou diversos disparos de arma de fogo em sua direção. Mesmo ferido, conseguiu fugir e foi socorrido. A Polícia Civil do Pará instaurou inquérito e iniciou as investigações, tratando o caso como tentativa de homicídio qualificado.
Dois meses após o atentado, no dia 13 de junho de 2024, a Polícia Civil deflagrou a Operação Thamis, que resultou na prisão de dois suspeitos: o presidiário Joildo de Sá, conhecido como “Duelo”, apontado como o executor dos disparos, e o vereador João Rodrigues de Barros Filho, popularmente conhecido como Joãozinho Barros (PP), suspeito de ser o mandante do crime.
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, foram apreendidos na residência de Joãozinho Barros uma arma de fogo sem registro, munições e aparelhos eletrônicos. As prisões ocorreram após análise de depoimentos, movimentações financeiras e outros indícios que sustentaram o pedido de prisão preventiva. A Justiça decidiu manter a prisão dos investigados após audiência de custódia realizada na Comarca de Marabá, em 15 de junho.
Cerca de um mês depois, no dia 11 de julho de 2024, a Justiça concedeu liberdade provisória ao vereador Joãozinho Barros, mediante o cumprimento de medidas cautelares. Entre as determinações impostas estão o afastamento temporário das atividades legislativas, o recolhimento domiciliar no período noturno, a proibição de manter contato com a vítima e testemunhas, além da proibição de frequentar bares e eventos públicos.
Desde então, o inquérito policial segue em andamento. A defesa de Joãozinho Barros, representada pelo advogado Arnaldo Ramos Júnior, nega qualquer participação no crime e afirma que seu cliente está colaborando com as investigações. Por outro lado, o vereador Regis Santana, vítima do atentado, declarou publicamente que recebeu com espanto a notícia de que o colega de parlamento seria investigado como mandante do crime. Ambos integravam a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Nova Ipixuna no período anterior ao atentado.
O advogado Diego Freires, que representa a vítima, afirmou à imprensa que há indícios de envolvimento de outras pessoas no crime, entre elas o condutor da motocicleta usada no dia do atentado, que até hoje não foi identificado.
A equipe do Portal Debate entrou em contato com o delegado responsável pela investigação, Dr. Celso, que informou que o caso segue em andamento, mas que, devido à complexidade dos fatos e à necessidade de preservar o sigilo das apurações, não pode rear atualizações neste momento. Ele garantiu, no entanto, que as investigações não estão paradas e que a equipe policial trabalha para concluir o inquérito o mais rápido possível.
O caso segue sendo apurado pela Delegacia de Marabá e pela Polícia Civil do Pará. Quase um ano depois, a população aguarda por respostas e pelo pleno esclarecimento dos fatos que abalaram a política local de Nova Ipixuna.
Fonte: Portal Debate e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/04/2025/08:19:21
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