Crise – Altamira lidera ranking de desemprego no Pará v4u25

Conclusão da sobras da Usina de Belo Monte deixou milhares de desempregados. 3d1g44

O município de Altamira, no oeste do Pará, foi o campeão do desemprego no estado do Pará em 2016. É o que aponta o estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA). O dado faz parte do Mapa do Emprego e Desemprego divulgado pela entidade. Segundo o levantamento, em uma lista de 15 municípios – incluindo a capital Belém -, Altamira lidera o ranking do desemprego com os seguintes números: 9.081 trabalhadores foram itidos; 16.540 foram demitidos; resultando em saldo negativo de 7.459.

Na segunda posição do ranking está Belém, que teve 67.228 issões, contra 73.510 demissões, deixando um saldo negativo de 6.282. Relacionando os dados de Belém e Altamira, o município do oeste do paraense, alcançou a liderança com diferença de 1.177 desempregados.

De acordo com Dieese/PA, a construção civil, o comércio e a indústria de transformação e serviços foram os setores mais atingidos. No período de dez meses, entre os meses de janeiro e outubro, o Estado teve queda de 3,24% na geração de empregos formais. O percentual representa a perda de 25.157 postos de trabalho. Para efeito de comparação, no mesmo período do ano ado, o desemprego fechou 14.543 postos de trabalho. A construção civil teve queda de 14,49% na geração de emprego, equivalentes a menos 14.430 postos de trabalhos formais. No ano ado no mesmo período a perda foi de 12.019 postos de trabalho.

O estudo do Dieese/PA também apontou que o desemprego atingiu municípios do Estado, conhecidos como tradicionais empregadores, devido a forte presença de indústrias, tais como Barcarena, Marabá, Paragominas.

Na direção contrária, os poucos setores que apresentaram crescimento foram à indústria e utilidade pública com saldo positivo de 555 postos de trabalho, seguido pelo extrativo mineral com saldo positivo de 132 postos de trabalho.

UHE DE BELO MONTE: O grande número de desempregados em Altamira, município de abrangência das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, também é explicado pela drástica redução de contratações para os canteiros de obras, uma vez que grande parte do que era para ser erguido no Rio Xingu já está pronto, inclusive já foi inaugurada pela ex-presidente Dilma Roussef, e iniciou o fornecimento de energia elétrica para Sistema Interligado Nacional (SIN), com a operação de quatro turbinas.

De acordo com o consórcio Norte Energia, responsável pela construção da UHE, a obra da usina gerou, no pico dos trabalhos, cerca de 20 mil empregos diretos e 40 mil empregos indiretos na região. O efeito indireto sobre a economia também foi significativo, com o aumento na demanda por trabalhos relacionados, serviços e insumos, o que dinamizou a estrutura produtiva das comunidades próximas à hidrelétrica.

IVO: O reflexo do desemprego tem afetado diretamente o comércio, que sem clientes, iniciou o processo de demissão em massa. Para grande maioria da população, ficou o gosto amargo de um processo que poderia ter sido planejado, e consequentemente ter o seu impacto amenizado.

INAUGURAÇÃO: O evento de inauguração, contou com a presença da ex-presidente Dilma Rousseff. Construída no rio Xingu, a usina é a maior hidrelétrica 100% nacional e a terceira maior do mundo. Com capacidade instalada de 11.233,1 Megawatts (MW). Isso significa carga suficiente para atender 60 milhões de pessoas em 17 Estados, o que representa cerca de 40% do consumo residencial de todo o País.

Duas turbinas começaram a gerar energia comercialmente desde abril, uma na Casa de Força Principal, no Sítio Belo Monte, e a outra na Casa de Força Complementar, no Sítio Pimental. Juntas, adicionam 649,9 MW ao Sistema Interligado Nacional (SIN), operação também autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A usina de Belo Monte foi leiloada, em 2010, por R$ 25,8 bilhões para a empresa Norte Energia S.A., responsável pela construção e operação da hidrelétrica. Segundo informações da empresa, as obras civis do empreendimento estão praticamente concluídas e a previsão é que a cada dois meses, em média, seja ativada uma nova turbina até o pleno funcionamento da hidrelétrica, em 2019.

A construção de Belo Monte atende aos interesses do governo brasileiro de produzir energia limpa, renovável e sustentável para assegurar o desenvolvimento econômico e social do País. Os primeiros estudos começaram na década de 1970 e, desde então, o projeto original sofreu várias modificações para que fossem reduzidos os impactos ambientais da usina.

Por meio da interligação dos reservatórios por um canal, o chamado modelo de usina a fio d’água permitiu que Belo Monte ocue uma área 60% menor do que a prevista no projeto original. A mudança garantiu que nenhuma aldeia indígena próxima ao empreendimento fosse inundada e a hidrologia do rio Xingu, preservada. A piracema também não comprometida, graças a colocação de escadas de peixes que preservam o equilíbrio da fauna aquática do Rio Xingu.

Por: Edmundo Baía Júnior
Fonte: RG 15/O Impacto
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Governo Federal reconhece situação de emergência em Monte Alegre, PA 1h566

O Ministério da Integração Nacional (MI), por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), reconheceu situação de emergência causada por enxurradas no município de Monte Alegre, oeste do Pará. A portaria 117 foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira (16). Após o reconhecimento de situação de emergência pelo Governo Federal, o município pode pedir ajuda para as ações de resposta, que são aquelas voltadas a socorro, assistência e estabelecimento de serviços essenciais.

De acordo o o técnico da 4ª Regional de Defesa Civil, sargento Riler Lopes, a homologação é vital para reconstruir os pontos atingidos. “Quando  o processo é homologado pelo Governo Federal fica mais fácil conseguir os recursos solicitados. A partir de agora é uma questão de tempo para o Município possa receber os recursos necessários para a aquisição de matérias para ações emergenciais, que são em sua grande maioria paliativas, com o intuito de restabelecer a funcionalidade da comunidade”, explica.

Conforme Riler, cabe ainda ao Munícipio, após a agem da situação de emergência, que faça um plano definitivo de evacuação das áreas de risco ou um planejamento de urbanização que traga maior segurança aos moradores. “No prazo de 180 dias, o município pode fazer um trabalho permanente para retirar aquelas famílias que estão nas áreas de risco ou fazer algum outro tipo de planejamento, incluindo obras estruturais permanentes para evitar que aconteça situação semelhante futuramente”, conclui.

Técnicos do Governo do Estado estão visitando as áreas atingidas para saber a atual situação dos moradores atingidos. O objetivo é fazer uma seleção de famílias que possam atender aos critérios dos programas sociais para obterem o aos programas sociais e reconstruírem suas residências. Mais de 15 mil foram afetados com a forte chuva no município.

Fortes chuvas
No dia 2 de maio, uma forte chuva atingiu a cidade de Monte Alegre, causando estragos em vários pontos da cidade. Segundo o setor de meteorologia do município, o índice pluviométrico do dia foi de 136 ml, o que é considerado uma grande quantidade de água, sendo maior do que o normal em um único dia.

Como consequência, o relatório da 4ª Regional de Defesa Civil (Redec) apontou que diversos bairros foram afetados tanto da zona urbana quanto rural. Entre os danos ocasionados pelas fortes chuvas foram identificadas 8 casas destruídas, mais de 42 danificadas, aproximadamente 700 em situação de risco. Além dos patrimônios públicos afetados como escolas e centros municipais de educação, centros e postos de saúde, sistema de abastecimento de água e energia, esgoto pluvial, ruas e logradouros.

Ainda segundo o decreto, mais de 4 mil alunos estão sem aulas devido a intrafegabilidade das estradas e vicinais ocasionada pelas enxurradas. A situação de emergência foi decretada no dia 5 de maio pela Prefeitura Municipal e desde então aguardava uma resposta do Governo Federal.

Situação de emergência
O decreto de situação de emergência em Monte Alegre foi assinado na noite do dia 4 de maio pelo prefeito da cidade. O município foi enquadrado nessa situação por ter sido afetado pelas enxurradas. O relatório sobre a situação da cidade foi encaminhado para a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil por meio do Serviço Geológico do Brasil que conclui ameaça de risco por conta do danos causados na cidade.

Por G1 Santarém

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