Jovem progressense morre ao cair de telhado em construção e481g

(Foto Facebook)-O jovem Progressense, Adalberto Freitas Nascimento popularmente conhecido como Juca, de apenas 23 anos de idade, morreu ao cair de uma altura de 10  metros no interior da cidade de Novo Progresso. 4v2d3a

Adalberto (JUcá)
Adalberto (Jucá)

Adalberto  trabalhava na construção de um barracão na Fazenda Belhing quando caiu, não resistindo aos ferimentos e acabou  morrendo antes de chegar  ao hospital.

O acidente aconteceu nesta ultima quarta-feira (08), na parte da tarde , segundo um amigo da vítima Jucá trabalhava com o empresário Marcelo conhecido como (Marcelo ), a alguns meses e estava ajudando executar está obra em uma fazenda distante 40 quilômetros da cidade pertencente a Sandro Belhing, disse.

Segundo informação, ele pisou em uma telha frágil e caiu. As testemunhas relataram ainda que ele não portava equipamentos de segurança.

O  proprietário da fazenda chamou o Samu e imediatamente  socorreu a vitima, ao meio do caminho encontrou com Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu , foi constatado que Adalberto ainda tinha batimentos cardíacos,  mas, quando as equipes chegaram no hospital  ele já estava morto.

O Jornal Folha do Progresso tentou localizar o empresário Marcelo que supostamente é o responsável pela obra naquele local, mas até o fechamento desta edição não foi localizado.

O corpo foi levado direto para a residência de seus pais na cidade de Novo Progresso e o sepultamento aconteceu as 17h30mn , no cemitério Municipal as margens da rodovia BR-163.

Por Redação Jornal Folha do Progresso

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Por que ianomâmis fizeram ritual por saída de Jucá – BBC Brasil 6n4a2d

Ianomâmi considera Jucá o “maior inimigo dos povos indígenas do Brasil”O senador Romero Jucá (PMDB-RR)

(Imagem  Ag. Senado Senador foi presidente da Funai nos anos 1980 e, segundo índios, não deixou saudade)
(Imagem Ag. Senado
Senador foi presidente da Funai nos anos 1980 e, segundo índios, não deixou saudade)

Quando o senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi nomeado ministro do Planejamento do governo interino de Michel Temer, xamãs e lideranças do povo ianomâmi recorreram a “espíritos da natureza para pressionar a alma” do político e tentar fazê-lo desistir do posto, conta à BBC Brasil o jovem líder Dário Kopenawa Yanomami.

Coordenador da associação Hutukara, sediada em Boa Vista, Roraima, Yanomami diz que o grupo temia o avanço de propostas do ministro – para ele, “o maior inimigo dos povos indígenas do Brasil”.

“Deu certo”, ele comemora, citando o afastamento do político nesta segunda, após vir à tona uma gravação em que propunha um pacto para derrubar a presidente Dilma Rousseff e frear a Operação Lava Jato.

A relação problemática de Jucá – presidente nacional do PMDB – com os ianomâmis foi citada no relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), em 2015.

Image copyright Marcos Wesley/ISA Image caption Ianomâmi considera Jucá o "maior inimigo dos povos indígenas do Brasil"
Image copyright Marcos Wesley/ISA
Image caption Ianomâmi considera Jucá o “maior inimigo dos povos indígenas do Brasil”

Em capítulo sobre violações de direitos humanos de povos indígenas, o relatório diz que a gestão do político como presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), entre 1986 e 1988, resultou no “caso mais flagrante de apoio do poder público à invasão garimpeira”.

A entrada dos garimpeiros no território de Roraima ganhou impulso em 1986, quando o governo federal ampliou uma pista de pouso na área, na fronteira do Brasil com a Venezuela.

A obra facilitou o ingresso dos invasores, que no fim da década chegavam a 40 mil e construíram mais de uma centena de outras pistas.

Segundo o relatório da CNV, alertado repetidas vezes sobre a invasão, Jucá não só deixou de agir para combatê-la como a estimulou.

“Comunidades inteiras desapareceram em decorrência das epidemias, dos conflitos com garimpeiros, ou assoladas pela fome. Os garimpeiros aliciaram indígenas, que largaram seus modos de vida e aram a viver nos garimpos. A prostituição e o sequestro de crianças agravaram a situação de desagregação social”, afirma o documento.

Image copyright Charles Vincent/ISA Image caption Pista para aviões facilitou a chegada de milhares de garimpeiros à região
Image copyright Charles Vincent/ISA
Image caption Pista para aviões facilitou a chegada de milhares de garimpeiros à região

Estima-se que até um quarto dos ianomâmis tenham morrido por efeitos diretos ou indiretos do garimpo, que ampliaram a cobrança internacional para que os invasores fossem expulsos e o território, demarcado.

Diante da pressão, segundo o relatório da CNV, Jucá expulsou ONGs e missões religiosas estrangeiras que prestavam o atendimento à saúde dos indígenas, alegando que os grupos estavam insuflando as comunidades contra os garimpeiros e que os estrangeiros ameaçavam a soberania nacional. Também foram expulsos missionários brasileiros que atendiam os índios.

Image copyright Reuters Image caption Em 17 de abril ado, operação desbaratou garimpo ilegal em território dos ianomâmi na floresta Amazônica em Roraima
Image copyright Reuters
Image caption Em 17 de abril ado, operação desbaratou garimpo ilegal em território dos ianomâmi na floresta Amazônica em Roraima

Sem qualquer cuidado médico nas aldeias por um ano e meio, os casos de malária entre os ianomâmis cresceram 500%, diz a CNV.

“Além da omissão por não tirar os garimpeiros, Jucá agiu para tirar pessoas que davam remédio e faziam atendimento de saúde no meio do momento mais dramático da história dos Yanomami”, diz à BBC Brasil Rogério Duarte do Pateo, professor de antropologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor do trecho do relatório da CNV sobre o grupo.

A expulsão das equipes de saúde foi denunciada à Comissão de Direitos Humanos do Conselho Econômico e Social da ONU, que cobrou explicações do Brasil. Profissionais de saúde só retornaram ao local quando uma comissão liderada pelo senador Severo Gomes furou o bloqueio ao território e verificou a grave situação sanitária do povo.

O governo federal demarcou a terra ianomâmi em 1992.
Índios ‘aculturados’

Um levantamento do Instituto Socioambiental (ISA) lista outras ações polêmicas de Jucá na Funai, como autorizações suas à exploração de madeira em terras indígenas e uma portaria que restringia direitos de índios falantes de português, considerados “aculturados”.

Em 1996, em seu primeiro mandato como senador por Roraima, Jucá apresentou um projeto de lei para regulamentar a exploração mineral em terras indígenas. Após idas e vindas, a Câmara dos Deputados criou, em junho de 2015, uma comissão para analisar a proposta.

Image copyright Marcos Wesley/ISA Image caption Mesmo após demarcação, exploração continuou (à esq., balsas no Rio Uraricoera)
Image copyright Marcos Wesley/ISA
Image caption Mesmo após demarcação, exploração continuou (à esq., balsas no Rio Uraricoera)

Em agosto, a revista Época revelou que a mineradora Boa Vista, que tem como sócia majoritária Marina Jucá, filha do senador, havia pedido ao Departamento Nacional de Produção Mineral autorização para explorar ouro em nove minas com trechos em terras indígenas.

Segundo a revista, Jucá negou qualquer relação com a empresa da filha. O senador não respondeu às perguntas da BBC Brasil sobre sua atuação na Funai e o relatório da CNV.
Ameaças de morte

Dário Kopenawa Yanomami diz à BBC Brasil que perdeu avós e parentes na invasão dos garimpeiros nos anos 1980. Ele afirma ainda que a atividade provocou danos ambientais irreversíveis.

“Teve um impacto muito grande no subsolo dos Yanomami: estragou rios, igarapés, deixou muita sujeira dentro da terra.”

Image copyright Marcos Wesley/ISA Image caption Por causa da ação contínua do garimpo, muitos índios foram contaminados por mercúrio
Image copyright Marcos Wesley/ISA
Image caption Por causa da ação contínua do garimpo, muitos índios foram contaminados por mercúrio

E apesar de sucessivas operações para a expulsão dos invasores, o garimpo jamais foi erradicado no local. O pai de Yanomami, o xamã Davi Kopenawa, diz ser alvo de ameaças de morte frequentes por se opor à atividade.

Uma pesquisa recente da Fiocruz em parceria com o ISA revelou que, em algumas aldeias ianomâmis, o índice de pessoas contaminadas por mercúrio proveniente do garimpo chega a 92%.

Em julho de 2015, uma operação da Polícia Federal denunciou 600 garimpeiros, 30 empresas, 26 comerciantes de Boa Vista e cinco servidores públicos por envolvimento num esquema ilegal de exploração de ouro dentro da terra ianomâmi.

Segundo a polícia, o garimpo dentro do território movimentou R$ 1 bilhão entre 2013 e 2014.
Por João Fellet – @joaofellet Da BBC Brasil em Washington
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Governo publica exoneração de Romero Jucá no ‘Diário Oficial’ 3o6n28

O presidente em exercício Michel Temer exonerou o ministro do Planejamento, Romero Jucá. A exoneração foi publicada na edição desta terça-feira (24) do “Diário Oficial da União”. Jucá é investigado na Lava Jato e em outro processo no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele foi exonerado a pedido após anunciar, nesta segunda (23), que iria se licenciar do cargo. Embora tenha anunciado “licença”, Jucá disse que “tecnicamente” pediria exoneração porque voltará a exercer o mandato de senador por Roraima.

A saída de Jucá do governo ocorre um dia depois de o jornal “Folha de S.Paulo” divulgar conversa em que ele sugere um “pacto” para barrar a Lava Jato ao falar com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado (ouça trechos dos diálogos).

Machado negocia acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR) – que detém o áudio.

Antes de dizer que ia se licenciar, Jucá afirmou em entrevista coletiva que não devia “nada a ninguém” e não via “nenhum motivo para pedir afastamento”. Disse também que o termo “estancar a sangria”, usado na conversa com Machado, se referia à economia. O jornal publicou o áudio do diálogo e, horas depois, Jucá anunciou que deixaria o governo.

Na véspera, o presidente em exercício, Michel Temer, havia informado que o chefe da pasta ficaria “afastado” até que fossem esclarecidas as informações divulgadas pela imprensa (leia nota abaixo).

Segundo o colunista do G1 e da GloboNews, Gerson Camarotti, essa solução foi uma “saída honrosa” porque, mesmo tendo anunciado que apenas se licenciaria do cargo, Jucá não voltará ao comando do Ministério do Planejamento, e o governo já procura um substituto.

Após o teor dos diálogos ser divulgado pela imprensa, a defesa de Jucá solicitou formalmente à PGR a íntegra das gravações de conversas que manteve com Sérgio Machado.

Além disso, a defesa de Jucá perguntou se foi determinada a abertura de investigação sobre o caso.

Nota à Imprensa
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Romero Jucá, solicitou hoje afastamento de seu cargo, até que sejam esclarecidas as informações divulgadas pela imprensa.

Registro o trabalho competente e a dedicação do ministro Jucá no correto diagnóstico de nossa crise financeira e na excepcional formulação de medidas a serem apresentadas, brevemente, para a correção do déficit fiscal e da  retomada do crescimento da economia. Conto que Jucá continuará, neste período, auxiliando o Governo Federal no Congresso de forma decisiva, com sua imensa capacidade política.

Por G1 O Globo
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Ouça alguns trechos do áudio em que Jucá fala em deter Lava Jato 2zh3n

A conversa entre o senador Romero Jucá, do PMDB, e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, foi gravada antes da presidente Dilma Rousseff ser afastada do cargo. Antes de Romero jucá ser nomeado ministro do Planejamento.

De acordo com a reportagem da Folha de S.Paulo, nas conversas, ocorridas em março deste ano, Romero Jucá e Sérgio Machado falam que uma mudança no governo federal resultaria em um “pacto” para “estancar a sangria” representada pela Operação Lava Jato, que investiga os dois.

Sérgio Machado foi citado por delatores como o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que disse em depoimento que recebeu R$500 mil reais em propina de Sérgio Machado. A Folha de S.Paulo divulgou o áudio de partes da conversa gravada.

Sérgio Machado:Como tem aquela delação do Paulo Roberto, não tem, dos R$ 500 mil e tem a delação do Ricardo, que é uma coisa solta, ele quer pegar essas duas coisas. Não tem nada com os senadores, joga ele pra baixo. Então tem que encontrar uma maneira…

Romero Jucá:Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. Tem que ser política. Advogado não encontra solução pra isso não. Se a solução é política, como é política? Tem que resolver essa p***. Tem que mudar o governo para poder estancar essa sangria.

Jucá, segundo a reportagem, orientou Machado a procurar o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o ex-presidente José Sarney porque temia que as apurações contra Machado fossem enviadas do supremo para o juiz Sérgio Moro.

De acordo com o jornal, Machado fez uma ameaça velada e pediu que fosse montada uma estrutura para protegê-lo e perguntou: “Como montar uma estrutura para evitar que eu ‘desça’? Se eu ‘descer'”. Mais adiante, segundo a Folha, Machado voltou a dizer: “Então eu estou preocupado com o quê? Comigo e com vocês. A gente tem que encontrar uma saída”.

Sérgio Machado e Jucá falaram também da crise política e do impeachment de Dilma.

Machado diz:Romero, então, eu acho a situação gravíssima.

Juocá respnde: Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a situação que está. Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro [da Casa Civil], para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque, se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto ninguém dá mais crédito a ele para p*** nenhuma. Concorda comigo? O Lula vai reunir ali com os setores empresariais?

Machado comenta:Agora ele acordou a militância do PT.

Jucá: Sim.

Machado ainda diz: Aquele pessoal que resistiu acordou e vai dar m***. […] Tem que ter um impeachment.

E Jucá completa: Tem que ter impeachment. Não tem saída. […]

Em outro trecho, a reportagem diz que o senador também afirmou que havia conversado com os generais, os comandantes militares e que eles haviam dado garantias ao PMDB a respeito da transição.

Jucá diz: Estou conversando com os generais, comandantes militares. está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.

No encontro com Jucá, Sérgio Machado também criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal de determinar prisões depois de uma condenação em segunda instância e não quando se encerra a possibilidade de novos recursos. De acordo com a reportagem, Machado disse que novas delações na Lava Jato não deixariam “pedra sobre pedra”, e Jucá concordou que o caso de Machado “não pode ficar na mão do juiz Sérgio Moro”.

Sérgio Machado: Acontece o seguinte, objetivamente falando, com o negócio que o Supremo fez, vai todo mundo delatar.
Romero Jucá: Exatamente. E vai sobrar muito. O Marcelo e a Odebrecht vão fazer.
Sérgio Machado: Odebrecht vai fazer.
Romero Jucá:Seletiva, mas vai fazer.
Sérgio Machado:Camargo, não sei se vai fazer, ou…eu tô muito preocupado porque eu acho que, o, o Janot está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho.
Romero Jucá: Mas como é que tá sua situação?
Sérgio Machado:Minha situação tá…não tem nada, ele não pegou nada, mas ele quer jogar tudo pro Moro. Como não tem nada, e como eu estou desligado…

Machado disse também, se referindo ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot: “Ele acha que eu sou o caixa de vocês”.

Jucá chamou o juiz Sérgio Moro de “uma torre de Londres” em referência ao castelo inglês em que ocorreram torturas e execuções entre os séculos 15 e 16.

Na gravação, ainda de acordo com o jornal, Jucá acrescentou que um eventual governo Michel Temer deveria construir um pacto nacional “com o Supremo, com tudo”, e Machado disse que “aí parava tudo”. E Jucá repondeu que” delimitava onde está”, a respeito das investigações.

Jucá disse que havia mantido conversas com ministros do supremo, os quais não nominou, e na versão de Jucá. Eles teriam relacionado a saída de Dilma ao fim das pressões da imprensa e de outros setores pela continuidade das investigações da Operação Lava Jato.

Jucá disse: Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem: ‘ó, só tem condições de (..) sem ela’. Enquanto ela estiver alí, a imprensa, os caras querem tirar ela. (..) Não vai parar nunca, entendeu?

Em outro trecho, Jucá afirmou que há poucos no STF aos quais não tem o. Um deles seria o ministro Teori Zavascki, a quem classificou de “um cara fechado”.

“Generais”, os comandantes militares e que generais, comandantes militares e que eles haviam dado garantias ao PMDB a respeito da transição. Em outro trecho do áudio divulgado pela Folha, o ex-presidente da Transpetro fala a Romero Jucá:

Machado:Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [se referindo a Temer].
Jucá:Só o Renan que está contra essa p*** ‘porque não gosta do michel, porque o michel é eduardo cunha’. gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, p***.
Machado:É um acordo, botar o Michel em um grande acordo nacional.
Jucá:Com o Supremo, com tudo.
Machado: Com tudo, aí parava tudo.
Jucá:É. Delimitava onde está, pronto. [….]

Na sequência dos trechos publicados, Machado disse a Jucá:

Machado:O Renan é totalmente “voador”. Ele ainda não compreendeu que a saída dele é o Michel e o Eduardo, se referindo ao presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha. Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor pra ele. Ele não compreendeu isso não.

Jucá:Tem que ser um boi de piranha, pegar um cara, e a gente ar e resolver, chegar do outro lado da margem.

Em outro trecho, Machado diz:

Machado:A situação é grave. Porque, Romero, eles querem pegar todos os políticos. É que aquele documento que foi dado…
Jucá:acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura, que não tem a ver com…
Machado:Isso, e pegar todo mundo. E o PSDB, não sei se caiu a ficha já.
Jucá:Caiu. Todos eles. Aloysio [o senador Aloysio Nunes], Serra [o hoje ministro José Serra], Aécio [o senador Aécio Neves.
Machado:Caiu a ficha. tasso, o senador Tasso Jereissati, também caiu?
Jucá: Todo mundo na bandeja pra ser comido.
Machado:O primeiro a ser comido vai ser o Aécio. […]

Depois a conversa segue sobre Aécio, em outro trecho do áudio:

Machado: O Aécio, rapaz…o Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB…
Jucá: A gente viveu tudo.

A Folha não informou como obteve a gravação.

De acordo com investigadores, a conversa foi gravada pelo próprio Sérgio Machado, que assinou um acordo de delação premiada que está sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu recentemente autorização para incluir o nome de Machado no principal inquérito da Lava Jato porque ele foi citado por pelo menos tres delatores.

A defesa de Romeró Jucá pediu ao Supremo Tribunal Federal uma cópia do áudio e perguntou se o senador vai ser investigado por isso. Jucá já é alvo de dois inqueritos na Lava Jato por suspeita de recebimento de propina.

A defesa de Sérgio Machado disse que, por causa do sigilo no processo, não pode fazer comentários.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que não tomou conhecimento das citações ao nome dele.

A assessoria do PSDB e do senador Aécio Neves disse que, no diálogo, não há nenhuma acusação ao psdb e aos senadores citados.

Opresidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, não quis comentar.

A assessoria do ex-presidente José Sarney disse que não conseguiu localizá-lo.

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, está em Buenos Aires e a assessoria de imprensa também informou que não conseguiu localizá-lo.

Por G1 Globo/Vladimir NettoBrasília, DF

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Bancada do PSOL na Câmara vai pedir a prisão de Jucá por ‘obstrução da Justiça’ 442k4m

A assessoria de imprensa da bancada do PSOL na Câmara dos Deputados informou na manhã desta segunda-feira, 23, que entrará com uma

Romero Jucá
Romero Jucá

representação contra o ministro do Planejamento, Romero Jucá, na Procuradoria Geral da República (PGR). O partido irá sugerir a prisão do peemedebista por obstrução da Justiça.A expectativa é de que o partido vá à PGR ainda na tarde desta segunda. Reportagem do jornalFolha de S. Paulo revelou que, em uma conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, Jucá sugere a existência de um pacto para obstruir a Operação Lava Jato e diz que é preciso “estancar a sangria”.Conselho.

O senador Telmário Mota (PDT-RR) também anunciou que vai ingressar no Conselh0 de Ética do Senado com pedido de cassação do mandato do senador Romero Jucá (PMDB-RR), licenciado para ocupar o ministério do Planejamento. Afastamento.  Agora na base do governo do presidente em exercício Michel Temer, o líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), defendeu nesta manhã que o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB), seja afastado do cargo.

Por Estadão Daiene Cardoso

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Jucá pede licença do cargo após divulgação de gravações. 2k1kg

Foto: Reprodução/ internet-O ministro do Planejamento, Romero Jucá, anunciou na tarde desta segunda-feira que pedirá ainda hoje licença do cargo de ministro. O ministro disse que ficará afastado do cargo até o Ministério Público Federal se pronunciar sobre os áudios e destacou que, se for inocentado, voltará ao posto. Jucá afirmou que indicará temporariamente para o cargo o secretário-executivo do próprio Planejamento, Dyogo Oliveira.

A justificativa para se licenciar do cargo é de que aguardará uma manifestação do Ministério Público Federal sobre a investigação que corre contra ele no âmbito da Operação Lava-Jato.

— Eu sou o presidente do PMDB e um dos consultores desse governo. Não farei nada que possa prejudicar. Vou sair de licença amanhã. Enquanto o Ministério Público não se manifestar, dizer que não houve crime, eu aguardo fora do ministério — disse Jucá.

Ele chamou de “manipulação das informações” as matérias decorrentes do áudio em que aparece conversando sobre as investigações com Sérgio Machado.

— Vou ajudar a aprovar a meta no Senado. Não quero que paire nenhuma dúvida sobre minha conduta. O presidente me deu um voto de confiança, mas eu preferi sair. O presidente entendeu minha posição, viu minhas entrevistas, tenho defendido que se delimite a culpa a quem tem culpa — afirmou Jucá.

Ele disse ter convicção de que não fez nada de errado. Enquanto Jucá concede a entrevista, foi chamado de golpista por deputados e senadores.

Por O Globo

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