Racismo linguístico e educacional são discutidos em podcast 731c6w

Professor é o convidado da semana do podcast Sala dos Professores  5z3b6w

Apresentado pela professora de redação Carol Silveira, o podcast Sala dos Professores desta semana recebe o professor e pesquisador de Línguas Maurício Souza Neto, para discutir sobre o racismo contra a maneira de falar, que infelizmente ainda é presente em diversos âmbitos da vida das pessoas, inclusive na Língua, enquanto idioma.

Para o professor convidado, é preciso levantar questões a respeito de como o ensino de Línguas é feito, muitas vezes, sem apresentar uma diversidade étnica. “No caso da língua inglesa, tem materiais didáticos bem pautados em uma norma estadunidense e ou britânica sem pensar, inclusive, nas variedades de sotaque, de vocabulário, de idade ou grupos sociais. E as imagens desses materiais também dizem muito. As pessoas negras muitas vezes são representadas somente em profissões, como doméstica, motorista, coisa do tipo”, aponta o Souza Neto.

O professor alerta para o fato de que isso pode influenciar diretamente no desempenho dos estudantes, já que se vendo representados de forma limitada nas páginas podem achar que é uma realidade que não é feita para eles. “Um aluno que não se vê nos materiais didáticos ou se ele for se atentar à questão da cor e tudo mais e se vê representado em determinadas posições, como no caso, cozinheiro, caixa, atendente, ela cresce acreditando que o mundo pra ele é somente é aquilo, né?”, explica.

Repensar o vocabulário a partir de uma linguística antirracista 

Além de seu trabalho acadêmico e docente, Maurício também desenvolve projetos na internet como a série “Educação Linguística Antirracista”. Nela, composta de vídeos didáticos e reflexivos, o professor explica de maneira didática sobre o tema e aponta caminhos que podemos usar em nossa comunicação a partir de uma perspectiva antirracista.

racismo

Isso a, por exemplo, na eliminação de nosso vocabulário de palavras e expressões de cunho racistas como denegrir, lista negra, a coisa tá preta, criado-mudo ou feito nas coxas. Para o professor, no entanto, é preciso cuidado para não reduzir o antirracismo a apenas uma lista de palavras a serem evitadas. “A gente entra num falso moralismo e num falso politicamente correto. ‘Ah, eu não posso usar criado-mudo, então vou usar mesa de cabeceira, eu não vou falar índio, eu vou falar indígena…’ e aí a gente vai ter sempre aquele antirracismo de vitrine, decorado sem entender de fato o cerne da coisa”, reflete Maurício.

Espaço de troca e discussão de diferentes temas

Com três episódios já disponíveis, o podcast Sala dos Professores é um novo canal de discussão do projeto que tem o mesmo, realizado pelo Educa Mais Brasil. Há um ano, no perfil do Instagram, o Sala tem promovido, de forma leve e divertida, a interação entre professores de todo o país.

O podcast foi criado para ser uma representação virtual da sala dos professores, local de diálogo entre os docentes e troca de experiência. O Sala de hoje, acontece às 20h, no podcast Sala dos Professores cuja gravação vai ser transmitida ao vivo pelo YouTube e Instagram e, posteriormente, disponibilizada no Spotify,

“Por mais que a gente tenha questões em comum, como a precariedade e desvalorização, a gente tem indivíduos com trajetórias muito pessoais e únicas. Então, quanto mais a gente conhece outras realidades de professores no Brasil, mais a gente conhece sobre educação porque é o professor que faz essa educação acontecer, explica a professora Carol Silveira, organizadora do projeto e apresentadora do podcast.

As entrevistas são disponibilizadas com edição toda terça-feira no Spotify. Já o papo ao vivo, sem cortes e com bastidores, é transmitido por meio de uma live simultânea no YouTube e Instagram, sempre às segunda-feira, às 20h.

“Já teve Alla Miranda, que é ator e diretor, falando sobre humor e educação. Já tivemos a professora Luísa Menezes, falando sobre a pressão estética que as professoras sofrem em sala de aula. Tivemos o Daniel Pinheiro, que é especialista em formação de professores no âmbito tecnológico, falando sobre desafios nesse período de pandemia, de aula on-line. E tivemos, recentemente, o Davi Ferreira, que é psicólogo e falamos sobre saúde mental dos professores”, conta Carol.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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Aproveite a quarentena para aprender inglês a baixo custo 676r1o

Há aplicativos gratuitos 

Nesse período de isolamento social, as lives – transmissão de vídeo ao vivo – nas redes sociais estão fazendo o maior sucesso. É possível acompanhar shows mais intimistas ou com grandes estruturas, como a live de Jorge e Matheus e Gusttavo Lima. E até conversas temáticas, cursos e aulas como, por exemplo, a live de Anitta, na qual a cantora buscou aprender francês acompanhada de mais de 30 mil seguidores. Além disso, a cantora traz um incentivo para quem quer sair dessa quarentena com um novo idioma na ponta da língua.

Aulas EAD, vídeos no YouTube, apostilas e aplicativos – como o Duolingo, HelloTalk e Menrise  podem ser encontrados de maneira ível na internet com dicas diversas para o idioma que se quer aprender.

Com mais de 1 milhão de seguidores no YouTube, o professor Mario Vergara explica em dos seus tutoriais disponíveis na internet que “existem dois fatores decisivos quando se trata de aprender um novo idioma: o primeiro é a metodologia usada e, o segundo, que é o combustível para qualquer coisa na vida: a motivação”.

Inglês a baixo custo 

O professor José Luiz Godinho desenvolveu a plataforma English Booster Online e reconhece que na internet é possível encontrar boas ferramentas para o aprendizado do inglês, mas recomenda sempre o cuidado com o tipo de material que se tem o e, se possível, o acompanhamento de um profissional especializado.

“Um dos primeiros caminhos é buscar sites de organizações mais conhecidas ou portais de educação disponíveis na internet, para que a pessoa consiga separar o ‘joio do trigo’. Tem muita disponibilidade na internet que acaba levando o aluno a nada, ficando no ensino apenas do básico ou sem orientação pedagógica, sem metodologias certificadas”, explica o professor e ressalta que a interatividade também conta bastante para o aprendizado do inglês e de qualquer outro idioma.

Na English Booster Online, o ensino do inglês é focado para brasileiros. As aulas são on-line e oferecidas com um valor abaixo do mercado – além de também de disponibilizar material gratuito. A metodologia da plataforma é buscar semelhanças entre o inglês e a língua portuguesa.

Para os mais avançados na escrita do inglês que querem treinar a fala, English Booster oferece aulas avulsas de conversação com um professor nativo do idioma. O valor da aula de conversação em inglês fica em média R$ 40. Já as parcelas do curso completo ficam por R$ 79,90 – o valor cai para R$ 39,95 caso o estudante opte pelo curso através da bolsa de estudo do Educa Mais Brasil, parceiro da plataforma.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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