Brasil anuncia plataforma oficial de hospedagem para COP 30 em Belém 5i671y

Cidade de Belém do Pará capital paraense Baía do Guajará rio orla vista aérea metrópole da amazônia — Foto: Oswaldo Forte – Agência Belém 6f66u

Sistema reunirá opções de hotéis, imóveis e navios. O serviço depende do inventário de leitos e visa facilitar reservas para participantes do evento.

O governo federal informou nesta terça-feira (20) que definiu a empresa Bnetwork como responsável pela plataforma oficial de hospedagem da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em Belém, em novembro de 2025.

A plataforma irá reunir, em um único ambiente digital, as vagas disponíveis em hotéis, imóveis particulares e reservas de navios cruzeiros na capital paraense.

Os participantes poderão consultar opções, comparar preços e localizações, além de fazer reservas de forma prática e segura.

Com experiência em grandes eventos internacionais, a Bnetwork já atuou em edições anteriores da COP, como em Dubai (Emirados Árabes) e Baku (Azerbaijão).

Segundo o governo brasileiro, a contratação tem como objetivo facilitar o o dos participantes às informações sobre hospedagem durante o evento.

Serviço depende de inventário de hospedagem

A plataforma vai começar a funcionar depois da conclusão do inventário da capacidade de hospedagem de Belém, que está sendo realizado em parceria com governos locais e o setor de turismo.

Segundo o Secretário Extraordinário para a COP30, Valter Correia, a medida representa mais um avanço na preparação da infraestrutura do evento.

“Temos feito um trabalho intensivo para aumentar a oferta de leitos em Belém, com o objetivo de garantir uma COP de excelência. A contratação da plataforma oficial da COP é mais um o na consolidação de uma logística sólida para a Conferência”, afirmou.

Falta de leitos e altos preços

Belém tem, neste ano, o desafio de abrigar 50 mil visitantes durante a COP 30, número que pode crescer e encostar em 60 mil. Mas, atualmente, toda a região metropolitana da cidade tem 24 mil leitos, o que pressiona setores a buscarem alternativas.

Faltando poucos meses para COP 30, para atender à demanda e suprir o déficit de ao menos 26 mil leitos, são considerados o uso de escolas, reformas de prédios antigos e a criação de hotéis em navios de cruzeiro.

Na corrida imobiliária, sites de hospedagens anunciam alguns imóveis de alto padrão por mais de R$ 2 milhões para 11 dias. Já em hoteis, os preços de diárias seguem a procura do mercado, assim como ocorre em outros eventos, como o réveillon no Rio de Janeiro ou o carnaval na Bahia.
A oito meses da Cop-30, Belém enfrenta o desafio de ampliar a capacidade de hospedagem

A oito meses da Cop-30, Belém enfrenta o desafio de ampliar a capacidade de hospedagem

Fonte: g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/05/2025/07:21:37

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PM mata personal e é morto por desconhecido em frente de academia 3v424r

Foto:Reprodução | Dois homens foram mortos no bairro da Sacramenta, em Belém, durante a noite de ontem (19).

O crime aconteceu na agem Vila Nova com a avenida Senador Lemos, em frente a academia Four Hit, onde uma das vítimas trabalhava como personal trainer.

As duas vítimas foram identificadas como Alberto Quintela, o personal, e R. Alves, que era policial militar. Segundo informações iniciais, Alberto estava saindo do trabalho, e ao entrar em seu veículo, foi surpreendido pelo PM, que chegou em uma moto e estava descontrolado.

Após uma rápida discussão entre os dois, o PM efetuou os disparos contra Alberto, que morreu na hora, ainda dentro do veículo.

Nesse momento, um homem ainda desconhecido que ava pelo local, presenciou o crime e atirou contra o PM, que também morreu na hora. O atirador saiu caminhando tranquilamente.

Motivações

O cenário do crime é intrigante e complexo, com elementos que levantam questionamentos sobre as motivações por trás das ações de cada envolvido. A motivação do policial militar para ass Alberto Quintela é o ponto central do mistério. Algumas hipóteses podem ser consideradas com base nas informações disponíveis:

Conflito pessoal prévio: A menção a uma “rápida discussão” antes dos disparos sugere que o PM e o personal trainer podem ter tido algum desentendimento anterior. Poderia ser algo relacionado a questões pessoais, profissionais ou até mesmo um conflito ional, embora nada até o momento aponte diretamente para isso. A condição de “descontrolado” do PM indica um possível estado emocional alterado, o que pode reforçar a ideia de um motivo pessoal ou vingança.

Intervenção do terceiro atirador: A presença de um terceiro homem, que atira contra o PM e deixa o local calmamente, adiciona outra camada de mistério. Sua ação pode indicar que ele tinha um motivo próprio para intervir, como proteger alguém, vingar Alberto ou até mesmo eliminar o PM por razões não relacionadas ao crime inicial.

A tranquilidade com que ele deixa a cena sugere frieza e, possivelmente, experiência em situações de violência, o que pode apontar para um envolvimento em grupos criminosos ou uma ação planejada.

Possível conexão entre os três: A sequência de eventos levanta a possibilidade de que os três indivíduos (Alberto, o PM e o atirador desconhecido) estejam conectados de alguma forma. O atirador desconhecido poderia ser alguém próximo a Alberto, como um amigo ou colega, que reagiu ao presenciar o crime, ou até mesmo alguém com um interesse maior no desfecho da situação.

As câmeras de segurança da academia, mencionadas no texto, serão cruciais para esclarecer os detalhes do ocorrido, incluindo a identificação do atirador desconhecido e o comportamento do PM antes do crime. Além disso, investigações sobre o histórico de ambos os envolvidos (Alberto e R. Alves) podem revelar pistas sobre disputas pessoais, profissionais ou criminais que culminaram no incidente.

 

Fonte: papocarajas e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/05/2025/14:00:39

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Chega ao Pará Dom Julio, nomeado pelo Papa Francisco como novo arcebispo da Arquidiocese de Belém 3b2m2b

Nomeado pelo Papa Francisco, Dom Julio Endi será o sucessor de Dom Alberto Taveira Corrêa — Foto: Rede Social

Dom Julio Endi será o sucessor de Dom Alberto Taveira Corrêa. Missa de apresentação acontece no dia 31 de maio.

A Arquidiocese de Belém do Pará realiza, nesta segunda-feira (19), a acolhida oficial de Dom Julio Endi Akamine, nomeado pelo Papa Francisco como novo arcebispo coadjutor da capital paraense. A chegada do religioso está prevista para as 20h20, no Aeroporto Internacional de Belém, com uma recepção especial organizada por membros do clero e fiéis.

Dom Julio será recepcionado pelo atual arcebispo metropolitano, Dom Alberto Taveira Corrêa, e pelo bispo auxiliar, Dom Paulo Andreolli. A cerimônia de boas-vindas contará com apresentações da Banda do Corpo de Bombeiros e de um grupo folclórico local, como forma de demonstrar a cultura e hospitalidade do povo paraense.

Após a chegada, um cortejo religioso será realizado até a Residência Episcopal, no bairro de Nazaré, onde Dom Julio ará a morar. Durante o trajeto — que inclui as avenidas Júlio César, Almirante Barroso e José Malcher — paróquias e comunidades locais prepararão homenagens com cantos, faixas e orações.

Na chegada à residência, haverá a entrega simbólica da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, padroeira da Amazônia, como gesto de bênção e acolhida, além de uma apresentação especial do Coro da Guarda de Nazaré.

Missa de apresentação

A apresentação oficial de Dom Julio à Arquidiocese será no próximo dia 31 de maio, às 9h, com uma missa solene na Catedral Metropolitana de Belém. A celebração será presidida por Dom Alberto e contará com a presença de todo o clero arquidiocesano, movimentos pastorais, comunidades e fiéis das 109 paróquias da arquidiocese.

Antes disso, uma coletiva de imprensa com Dom Julio está marcada para o dia 21 de maio, às 9h30, no auditório da Cúria Metropolitana de Belém. O evento será transmitido ao vivo pela Rede Nazaré de Comunicação.

Transição no comando da Arquidiocese

A nomeação de Dom Julio como arcebispo coadjutor foi anunciada pelo Papa Francisco no dia 7 de março de 2025, após pedido de colaboração feito por Dom Alberto Taveira Corrêa, que está à frente da arquidiocese desde 2010.

Como coadjutor, Dom Julio atuará ao lado de Dom Alberto e assumirá automaticamente como arcebispo titular quando o Papa aceitar a renúncia do atual arcebispo, que já completou a idade canônica para solicitar aposentadoria. Até lá, Dom Alberto seguirá no comando pastoral da Igreja de Belém.

Quem é Dom Julio Endi Akamine

Dom Julio é membro da Sociedade do Apostolado Católico (Pallotinos). Antes de vir para Belém, foi arcebispo de Sorocaba (SP) e também já atuou como bispo auxiliar na Arquidiocese de São Paulo. Com vasta experiência pastoral e acadêmica, é conhecido por sua atuação em defesa do diálogo inter-religioso, da juventude e da formação teológica.

 

Fonte: g1 Pará — Belém  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/05/2025/14:00:53

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Ambientalista de Belém é encontrado com vida após 11 dias desaparecido 62k6f

Pedro Paulo é militante da ONG GAPE – (Foto:Reprodução).

A Delegacia de Pessoas Desaparecidas investiga as circunstâncias do caso

Após 11 dias desaparecido, o ambientalista Pedro Paulo dos Moraes Lima, de 61 anos, foi encontrado com vida no último sábado (17), segundo informou a Polícia Civil.

A Delegacia de Pessoas Desaparecidas investiga as circunstâncias do caso. Pedro Paulo estava desaparecido desde o dia 6 de maio, o que gerou preocupação entre amigos, familiares e representantes de instituições ligadas à causa ambiental e aos Direitos Humanos.

Atuação do ambientalista e conflitos em área protegida

Pedro Paulo é militante e diretor da ONG Guardiões e Amigos do Parque Ecológico (Gape), e uma das causas com as quais vem se envolvendo é a defesa de uma área de proteção ambiental situada nas proximidades do Conjunto Bela Vista, em Belém.

A disputa que envolve os terrenos é antiga, como relata a advogada Rosemary Pereira de Oliveira, da Comissão de Direitos Humanos da OAB do Pará, que acompanha o caso. Segundo ela, os terrenos foram vendidos de forma irregular a moradores do conjunto. O desaparecimento do ambientalista teve início no sábado (3), quando ele se encontrava na sede da associação do Conjunto Bela Vista e foi supostamente agredido por um homem identificado como Thiago — que seria advogado e também morador do local.

Em um áudio divulgado na internet, Pedro Paulo pede proteção e afirma que está buscando refúgio no Amazonas para se manter em segurança.

Giacomo Marini, conselheiro e membro da ONG Gape, confirma que o ambientalista está refugiado no Amazonas e que está bem após o episódio. “Ele tem parentes lá [no Amazonas]. Ele está bem, está muito abalado e com dificuldade para se manter por lá, mas está bem no momento. Estamos esperando para ver o que a gente pode fazer para punir as pessoas que estão ameaçando, não só ele, mas todos nós da associação que estão querendo as áreas para vender”, relata.

Advogado nega agressão e fala em “revanchismo”

Nesta segunda-feira (19), o advogado Thiago dos Santos reiterou que não agrediu o ambientalista, como já havia afirmado em nota enviada à reportagem no dia 11 de maio. “Continuo afirmando que não o agredi. Bem como, continuo reafirmando que se trata de revanchismo e dor de cotovelo de pessoas ligadas à organização da qual ele faz parte, o Gape, pois já atuei em vários processos contra membros desse grupo”, argumenta.

“Sobre os supostos fatos, inicialmente tentaram emplacar uma grave lesão corporal ou tentativa de homicídio. Desesperados por conta do laudo que nada apontou nesse sentido, tentaram sustentar um desaparecimento, sempre ligando o nome deste advogado”, completa Thiago. O ambientalista também foi procurado pela reportagem para detalhar o caso. No entanto, segundo membros da ONG da qual ele faz parte, Pedro Paulo prefere, por ora, não se manifestar à imprensa.

O caso: agressão, hospital e bilhete com alerta

Após a suposta agressão, o ambientalista foi levado ao Pronto-Socorro da 14 de Março, onde ou por exames e foi liberado. No dia seguinte, saiu de casa, ou mal na rua e desmaiou. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Metropolitano.

Na terça-feira (6), Pedro havia combinado com um amigo — motorista de aplicativo — de levá-lo ao médico. Quando o amigo chegou à residência, Pedro não apareceu.

Como o amigo tinha a chave da casa — já que Pedro Paulo morava sozinho — decidiu entrar e encontrou um bilhete com a mensagem: “Estou sendo ameaçado de morte”. Diante disso, os amigos se mobilizaram e buscaram apoio da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PA. “Foi aí que começamos a procurar por parentes, em hospitais e até no IML, mas ele não foi encontrado. O boletim de ocorrência foi registrado na sexta-feira (9)”, explicou Rosemary.

LEIA TAMBÉM:

VÍDEO: Ambientalista desaparece em Belém; advogada faz BO e relata agressão física contra ele

 

Fonte:O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/05/2025/07:27:49

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Mais de 10 acusados por ‘guerra de facções’ que deixou três mortos e nove feridos em presídio no PA vão a julgamento em Belém 43f6v

Julgamento de 14 acusados de participar de “guerra de facções” em presídio no Pará começa nesta segunda-feira, 19. — Foto: TJPA

Caso ocorreu no dia 12 de maio de 2019. Ao todo, 14 acusados são julgados. Júri começou nesta segunda-feira (19).

São julgados nesta segunda-feira (19) 14 acusados de participar de uma “guerra de facções rivais” dentro do Centro de Recuperação de Redenção, no sul do Pará, que matou três pessoas e deixou outras nove feridas em 12 de maio de 2019.

Os acusados foram submetidos a júri popular no fórum de Belém, no bairro Cidade Velha. Segundo o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), o julgamento deve se estender por mais dias. Quem preside o júri é o juiz Cláudio Hernandes Silva Lima.

Os promotores de Justiça do júri Nadilson Portilho Gomes, Edson.Augusto Souza e Gerson Silveira atuam na tribuna da acusação.

Relembre o caso

Uma briga entre facções no Centro de Recuperação de Redenção, sudeste do Pará, deixou três mortos e três feridos na manhã deste domingo (12). As informações são da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe).

De acordo com a então Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), a briga que ocorreu no presídio tinha como alvo um detento conhecido como “Baiano”. Ele foi transferido da Bahia para Redenção, onde teria cometido um homicídio, e tinha suposto vínculo com a facção PCC.

Baiano foi um dos três mortos durante a briga. Ele estava custodiado em uma cela isolada devido às ameaças de morte. Além disso, um dos outros dois mortos era suspeito de matar o irmão de uma liderança de uma outra facção.

Na época, cinco pessoas também foram feitas reféns, mas liberadas após negociações com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Promotoria de Justiça, do juíz da comarca de Redenção e a direção da unidade prisional.

 

Fonte: g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/05/2025/19:13:32

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Suspeito de participar do baleamento do assessor de Éder Mauro é preso em Belém 2t515s

PC prende, em Belém, suspeito de envolvimento no baleamento do assessor de Eder Mauro. (Foto: PC / Redes Sociais)

Deyje Tayly Franco sobreviveu após ser atingido por disparos de arma de fogo na última sexta-feira (09)

Um homem foi preso pela Polícia Civil, em Belém, suspeito de envolvimento no baleamento de Deyje Vilaça, presidente municipal do Partido Liberal (PL).

A ação para capturar o investigado ocorreu na sexta-feira (16), no bairro do Maguari, após análise de imagens de câmeras de segurança que possibilitaram a identificação do modelo e placa do veículo utilizado no crime.

Deyje Vilaça, que é assessor parlamentar do deputado federal Éder Mauro, foi atingido por disparos de arma de fogo em uma tentativa de latrocínio, na última sexta-feira (09). A vítima foi socorrida e sobreviveu.

A prisão do suspeito foi realizada por meio da Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR). Após identificação do veículo que deu apoio no crime, os agentes foram ao endereço do suspeito e avistaram o automóvel parado em frente a uma residência. O suspeito foi identificado e abordado pelos policiais após sair da residência em direção ao carro.

“No momento da abordagem, o suspeito ainda tentou empreender fuga, mas foi detido pelos agentes. Ele confessou a participação no crime que culminou no baleamento da vítima e também foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa e tráfico de drogas”, detalhou o delegado Arthur Braga, titular da DRFR.

Apreensão

Durante as buscas no interior do veículo e da residência, foram apreendidas seis munições de arma calibre .38; expressiva quantidade de substância entorpecente do tipo maconha e cocaína; um bloqueador de sinal; dois aparelhos celulares envoltos em papel alumínio, supostamente para bloquear o sinal; além de uma tornozeleira eletrônica quebrada.

Em continuidade à investigação, os policiais compareceram a um endereço onde estaria um outro suspeito, no entanto, ele conseguiu fugir do local. “Nesta outra residência foi apreendido um revólver, possivelmente a arma utilizada para realizar os disparos contra a vítima. Perícias foram solicitadas para comparar com os fragmentos coletados no dia da ação criminosa”, explicou o delegado Evandro Araújo, titular da Diretoria de Polícia Especializada (DPE).

O crime

Deyje Tayly Franco, assessor do deputado federal Éder Mauro, foi baleado quando deixava seu carro em uma oficina na agem D’Alva, no bairro da Marambaia em Belém, na sexta-feira (09/05). A vítima foi atingida por três disparos, sendo um no peito, outro na mão e um de raspão na costela. Deyje foi conduzido para atendimento médico e sobreviveu.

As investigações continuam para localizar demais envolvidos no crime. O suspeito preso foi conduzido à DRFR para a realização dos procedimentos cabíveis e ficará à disposição da justiça.

 

Fonte:O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/05/2025/12:51:52

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Ação da PC prende homem em flagrante por armazenamento de conteúdo sexual infantojuvenil 5o2a4z

(Foto:Reprodução/PC PA) –  Nesta sexta-feira (16), a Polícia Civil do Pará, por meio da Divisão de Combate à Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados por meios Cibernéticos (DCCV), deflagrou a operação “Maio Laranja” que resultou no cumprimento de um mandado de busca e apreensão e uma prisão em flagrante, em Belém.

A operação contou com o apoio do efetivo da Polícia Científica do Pará (PCEPA) e foi elaborada para prender um suspeito de adquirir material de abuso sexual infantil por meios virtuais.

Ao longo da ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém. As buscas ocorreram em um imóvel localizado no bairro do Tenoné.

“A nossa equipe policial realizou a prisão em flagrante de um homem após constatar que ele armazenava materiais audiovisuais de abuso sexual infantojuvenil no aparelho celular. No decorrer das diligências, nós apreendemos um HD e o aparelho celular do investigado, com o objetivo de serem encaminhados para análise e perícia”, contou a delegada Lua Figueiredo, titular da DCCV.

Conscientização e o Maio Laranja

O “Maio Laranja” é uma campanha nacional de conscientização e enfrentamento do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes que acontece anualmente. Em consideração à Lei 9.970/2000, a data 18 de maio foi instituída como o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil.

“Não restam dúvidas quanto ao grau de lesividade que os delitos cibernéticos relacionados ao abuso sexual infantojuvenil causam nas crianças e nos adolescentes. Dessa forma, a operação “Maio Laranja” está atenta à campanha nacional e visa garantir a proteção integral às vítimas desses crimes que violam profundamente a dignidade sexual, a honra e a imagem de vulneráveis” finalizou a delegada Lua Figueiredo.

Fonte: Agência Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/05/2025/14:00:48

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Crise do açaí: o que está roubando o ‘arroz com feijão’ dos mais pobres em Belém? 53f3

Pela primeira vez, Paulo Tenório não tem mais açaí para vender em Belém, a ‘capital do açaí’ — Foto: Cícero Pedrosa Neto/BBC

Na capital da COP30, o açaí está na base da alimentação, mas produto ficou mais caro e difícil de encontrar, o que tem levado famílias a buscar alternativas e produtores a temer por seu futuro.

O governador do Pará, Hélder Barbalho, espera tomar uma tigela de açaí com Donald Trump, caso o presidente dos Estados Unidos compareça à Conferência do Clima das Nações Unidas em Belém, COP30, em novembro próximo.

“A pessoa não pode viver só de fast food, não é?”, disse Barbalho em um post-convite no Instagram.

Mas, se dentro dos muros do Parque da Cidade, onde ocorrerão os principais eventos da COP, os cardápios devem se encher do roxo da fruta amazônica, do lado de fora, os moradores de Belém têm penado para manter o açaí na dieta.

Em uma cidade onde o açaí é a base da alimentação — basicamente um “arroz com feijão”, servido com carnes e peixes —, o encarecimento do produto tem impacto no dia a dia de consumidores e milhares de trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva.

Só nos quatro primeiros meses do ano, o preço do açaí tipo grosso, o mais apreciado, vendido ao consumidor em Belém aumentou 56%, segundo levantamento do Dieese-Pará: começou o ano em R$ 35,67 por litro e, no último mês, era vendido a R$ 52,10.

Um aumento nos primeiros meses do ano é esperado devido ao período de entressafra, na época mais chuvosa na Amazônia, que normalmente vai até maio. Mas não desse jeito.

Na comparação de abril deste ano com o mesmo mês do ano ado, a alta é de 7,1%. Ao olhar para 2023, a alta para o mesmo o período já é de 27,6%.

“Nunca tinha visto chegar a esse patamar de preços”, diz Paulo Tenório, de 50 anos, há 12 um batedor artesanal de açaí — profissão de quem compra o fruto nas feiras às margens da baía do Guajará, em Belém, e extrai a polpa em pequenos comércios para vender à população.

Pela primeira vez, o batedor precisou fechar temporariamente seu negócio na Marambaia, bairro periférico ao lado das instalações da COP, e ou a trabalhar como motorista de aplicativo, por até 14 horas por dia.

“Estou em abstinência de açaí”, lamenta Tenório, que, além de não vender, está sem comprar. Ele diz que sua renda diminuiu 40% em relação a anos anteriores, quando o comércio funcionava sem parar. Com pouco dinheiro, precisou mandar o filho de 18 anos para morar com a avó.

Segundo pesquisadores e pessoas envolvidas na cadeia produtiva do açaí, a entressafra, porém, não explica todo o problema.

As mudanças aceleradas do clima, ainda somadas ao fenômeno do El Niño, têm alterado as condições necessárias para que o açaizeiro, uma espécie nativa de áreas de várzea, frutifique.

No ano ado, a estiagem prolongada que secou rios no Norte do Brasil encurtou a safra e fez os frutos encolherem.

“As secas acertaram diretamente a cadeia produtiva do açaí”, diz Nathiel Moraes, diretor de pesquisas do Instituto Açaí é Nosso e pesquisador do Grupo de Trabalho do Açaí da Universidade Federal do Pará (UFPA).

“O açaizeiro precisa de um equilíbrio tão preciso da natureza que o ser humano é um mero coadjuvante”

A equação é complexa para os pequenos produtores: a árvore precisa de um período semelhante entre chuvas e sol no início da safra, um período mais seco para a colheita e um período de chuva intensa para voltar a se fortalecer antes de produzir de novo.

A alta do preço do açaí também tem ocorrido justamente em um momento em que o mundo descobre o sabor dessa fruta, um alimento saudável e energético agora apreciado desde as praias da Califórnia aos shoppings de Dubai, ando por todas as regiões do Brasil.

Para atender a essa demanda, a árvore de açaí ou a ser cultivada em grande escala nos últimos anos, em alguns casos em monocultura, levando a temores de perda de biodiversidade na Amazônia. A produção tem batido recorde no Pará, Estado que concentra 90% da produção nacional.

Os números de exportação do Pará sobre os derivados de açaí saíram de 1 tonelada em 1999 para mais de 61 mil toneladas em 2023, segundo a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

Mas, além dessas grandes plantações exclusivas às indústrias, o apetite pela fruta também faz com que alguns pequenos produtores, que antes abasteciam o mercado local, assem a vender a fábricas que mandam o produto para fora do Pará, segundo pesquisadores, contribuindo para a crise em Belém.

Açaí fino e a chula

Nessa época do ano, com a entressafra e uma crise multifatorial, o açaí que tem chegado a Belém é de menor qualidade e “mais fino”. Ou seja, além de mais caro, gera um creme mais ralo, segundo os batedores.

Mas, com o preço nas alturas, mesmo quem continua comprando tem mudado o comportamento.

Os belenenses têm pedido com frequência nos comércios de batedores de açaí a água residual que sobra no processo, na lavagem do caroço — chamada de churamba ou chula.

“A pessoa pede, em vez de 1 litro de açaí, meio litro mais o resto de água”, conta Paulo Tenório, batedor artesanal. A mistura deixa o alimento mais fino e menos nutritivo e saboroso.

Na época da safra, os frutos que chegam a Belém normalmente vêm das ilhas e regiões próximas da cidade. Nesse período de escassez, precisam vir de mais longe, em barcos com gelo desde a Ilha do Marajó, em uma viagem de sete dias.

Quando chega à capital, gelado, a qualidade não é a mesma e pode estar azedo, explica Tenório: “O açaí é um defunto, quando sai do cacho, começa a morrer”.

Ao contrário do resto do Brasil (e do mundo), que consome o açaí quase como sorvete, misturado a xaropes como o de guaraná, o paraense preza mais pelo açaí fresco. Quanto menos tempo levar da árvore à mesa, melhor. Por isso, o produto das grandes fábricas não é tão interessante aos moradores locais.

“Para vocês fora da Amazônia, açaí não é cultura alimentar, é uma sobremesa, um pré-treino. Aqui, tem família que está todo dia comprando açaí para poder se manter, é o almoço”, conta Moraes.

No início dessa cadeia local, estão as pequenas comunidades que plantam o açaí nos arredores de Belém.

Uma delas é a comunidade quilombola Itacoã Miri, em Acará. Até os anos 1990, os moradores sobreviviam com a produção de farinha. Mas um projeto de incentivo à colheita de açaí mudou a economia local.

“Éramos miseráveis, ava fome mesmo. Com o açaí, a comunidade alavancou, melhorou muito nossa vida”, relata o agricultor Marcos da Silva, de 48 anos

Na época da safra, a cada dois dias Silva sai da comunidade e a uma hora e meia em um barco até o Porto da Palha, em Belém, onde vende a produção. Com um período de entressafra maior devido ao clima, os barcos ficam parados por mais tempo, saindo eventualmente para venda de outras frutas, como cupuaçu e pupunha.

“Isso não é normal. Tem algum fator que está causando isso, porque que está tendo mudança, isso está”, diz Silva, que teme pelo futuro.

Chover na hora certa

Nativa de áreas de várzea, inundadas periodicamente pelos rios, a palmeira do açaí precisa de muita água.

A forte estiagem que atingiu o Norte do Brasil em 2024 e em 2023 fez o fruto secar. Na época de safra, algumas árvores estavam mortas.

“Tem frutos que acabam nem nascendo ou secam no pé. Quando saem, demoram muito e estão pequenos”, diz o pesquisador Nathiel Moraes, que tem trabalhando para desenvolver tecnologias para o açaí, como um biogel que faça o fruto ter mais durabilidade.

O cenário de seca fez com que a última safra começasse apenas em agosto —normalmente, vem em junho.

Na comunidade do Itacoã Miri, em Acará, Marcos da Silva relata que normalmente consegue colher de junho até janeiro, mas, no último ano, as árvores já não tinham mais frutos em novembro. Ou seja, teve uma safra curta e uma entressafra muito grande.

Apesar dos recordes de produção de açaí no Pará, Silva explica que a realidade dos pequenos produtores é diferente.

Suas pequenas plantações geralmente não possuem sistema de irrigação que consigam abastecer de água em épocas secas.

“Pode até aumentar a área de plantação, mas as nossas árvores estão dando menos açaí, os cachos estão menores”, diz Silva. Nas suas contas, em 15 anos, a produtividade na sua comunidade quilombola caiu 40%.

A falta de o a recursos para financiamento e implementação de novas tecnologias são uma reclamação constante entre quem acompanha a cadeia produtiva de açaí de Belém.

“Precisamos trazer inovações para diminuir os impactos que as mudanças climáticas vão causar nessa cadeia produtiva daqui. Não adianta só plantar mais açaí e aumentar a exportação”, relata Moraes.

Mesmo que a falta de chuva seja um problema, os produtores também temem que chova demais.

Como há pouca tecnologia aplicada à colheita, a retirada dos cachos ainda é feita exclusivamente pelos peconheiros, que sobem nas árvores com a ajuda de uma peconha, um tipo de cinta usada nos pés para se apoiar na escalada.

Quando chove, eles não têm como coletar o fruto, porque a segurança fica muito comprometida com a palmeira lisa demais, e o fruto a do tempo de amadurecimento e começa a apodrecer.

A cadeia de produção de açaí também é frequentemente alvo de denúncias de trabalho infantil, já que crianças, mais leves, são usadas para subir nas árvores. Há relatos de fraturas, ferimentos e picadas de animais.

A BBC News Brasil questionou o governo do Pará a respeito de projetos para modernizar a cadeia produtiva do açaí no Estado. Em nota, a gestão Barbalho disse que tem em andamento o projeto PRÓ-AÇAÍ, para capacitar produtores e incentivar o cultivo irrigado.

“Como o açaizeiro é uma cultura perene, os resultados dessas ações são estruturantes e de médio a longo prazo”, afirmou o governo paraense em nota.

Sucesso global e a polêmica do açaí congelado

As fábricas que produzem o açaí para fora do Pará, em geral, só funcionam durante o período de safra. Muitas têm plantações próprias.

Mas outras, segundo os relatos ouvidos pela BBC News Brasil, vão atrás dos frutos que antes abasteceriam Belém.

Em alguns casos, produtores são procurados muito antes da colheita, recebendo um valor menor do que o normal como uma antecipação, garantindo que toda a produção vai para a indústria.

“Quando você está consumindo açaí absurdamente durante aquele período da safra, você está tirando de quem consome aqui dentro”, diz Moraes.

Como as fábricas congelam o produto, que vai ter um prazo longo de validade, elas trabalham a todo vapor quando está na época da colheita. No resto do ano, costumam vender o que já foi embalado.

Em geral, essa estratégia de congelar o açaí não era bem aceita em Belém. Mas isso tem mudado.

Nos últimos dez anos, diz o batedor Paulo Tenório, a população que só buscava o açaí fresco ou a aceitar o refrigerado, que é batido de um dia para o outro e mantido na geladeira, sem congelar.

Agora, redes de supermercado da cidade já oferecem a polpa congelada. “As pessoas querem açaí, não importa mais se congelado ou não”, diz Moraes.

Diante do novo cenário, os batedores de açaí também querem congelar o produto. Hoje, eles são impedidos por regras sanitárias.

Polpa de fruta só pode ser comercializada no Brasil se for pasteurizada — processo de aquecimento controlado seguido de resfriamento rápido, usado para eliminar micro-organismos

Um decreto estadual do Pará permite que os trabalhadores artesanais do açaí vendam o produto desde que realizem o branqueamento, processo em que o açaí, após ser higienizado, é imerso por 15 segundos em água a 80ºC e, em seguida, resfriado à temperatura ambiente.

O objetivo é controlar micro-organismos como a salmonela e o protozoário causador da doença de Chagas. Esse processo, porém, não é suficiente para uma autorização que permita o congelamento, e a pasteurização é um processo mais complexo e muito caro para os batedores.

A Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) aprovou uma lei em abril que possibilita aos batedores congelar o açaí. A ideia do deputado Bordalo (PT) seria criar um “estoque regulador” no período de entressafra para o preço não disparar.

Segundo a Procuradoria-Geral do Estado, o veto foi embasado em pareceres técnicos que apontaram inconstitucionalidade, por tratar de matéria de competência da União, além da falta de critérios sanitários e de parâmetros técnicos para o congelamento seguro do açaí.

Em nota, o governo do Pará diz que “está aberto ao diálogo com os batedores e parlamentares para construir soluções que sejam viáveis, sustentáveis e juridicamente seguras”.

Os batedores e deputados por trás da proposta argumentam que o projeto não entra na seara federal, já que a Constituição garante aos Estados competência para legislar sobre produção, consumo e proteção à saúde.

Segundo associações que defendem os produtores, eventuais falhas técnicas apontadas pelo governo poderiam ser resolvidas em legislação complementar.

A Assembleia Legislativa do Pará, com maioria favorável ao governador, decidirá se derruba o veto. Até lá, os batedores seguirão sem poder congelar.

“Nosso medo é que grandes fábricas que exportam em a vender o açaí congelado aqui no nosso mercado interno, e a gente perca nosso trabalho”, diz Paulo Tenório.

Fonte:   Vitor Tavares G1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/05/2025/14:22:33

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Prefeitura de Belém dá fim ao barulho e destrói mil escapamentos adulterados 5x4k1z

Peças foram apreendidas durante operações do programa “Belém em Ordem” | (Leandro Neves/Agência Belém)

Peças foram apreendidas em ações da Segbel contra irregularidades no trânsito e poluição sonora. A destruição foi acompanhada pelo prefeito de Belém, Igor Normando

O prefeito de Belém, Igor Normando, acompanhou a destruição de 1000 escapamentos de motocicletas adulterados realizada no Pátio de Retenção de Veículos da Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade (Segbel), bairro da Marambaia, nesta quarta-feira (14).

Os escapamentos adulterados foram destruídos com o uso de um rolo compactador. As peças foram apreendidas durante as operações do programa “Belém em Ordem”, realizadas com o apoio da Guarda Municipal de Belém (GMB) e voltadas à fiscalização para prevenir e combater irregularidades no trânsito, incluindo as que causam poluição sonora.

“Estamos fiscalizando toda a cidade. Organizando o espaço público e combatendo irregularidades. Vamos dar um fim definitivo nisso: todos esses escapamentos vão ser destruídos e quem continuar insistindo no erro vai ver as consequências acontecendo, porque cada ação é um o para colocar Belém em ordem”, enfatizou o prefeito Igor Normando.

A destruição dos mil escapamentos está respaldada no Artigo 230, inciso XI, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que considera grave a infração de conduzir veículo com o sistema de escapamento adulterado, prevendo multa de R$ 195,23 e a apreensão do veículo.

 

Fonte: Redação DOL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/05/2025/14:22:33

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PC prende 8 suspeitos de crimes sexuais contra crianças e adolescentes na Grande Belém 6b3b28

A imagem em destaque mostra policiais civis com um dos alvos presos. (Foto: Divulgação | Agência Pará)

Ação cumpriu mandado judiciais de prisão expedidos pela Justiça. Mais de 15 homens foram presos em todo o Pará, desde o dia 30 de abril deste ano

Oito homens foram presos pela Polícia Civil do Pará nesta quinta-feira (15/5) durante a operação “Caminhos Seguros”. Segundo a PA, todos tinham mandado de prisão expedidos pela Justiça por crimes graves praticados contra crianças e adolescentes, em sua maioria sexuais, que estavam em aberto.

“As ações ocorreram de forma simultânea em Belém e em outros municípios da Região Metropolitana. Todos os mandados foram diligenciados e os alvos localizados receberam voz de prisão e foram encaminhados para a Divisão de Atendimento ao Adolescente. Outros alvos são monitorados pelas equipes de investigação e inteligência, por isso a operação continua para que possamos dar cumprimento às prisões”, explicou a delegada Emanuela Amorim, diretora da DAV.

A Operação Caminhos Seguros é uma mobilização nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), com o objetivo de enfrentar, de forma articulada e qualificada, a violência sexual infantojuvenil. A ação ocorre em alusão ao 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Texto também prevê que o sigilo dos dados do condenado poderá ser mantido pela Justiça
Presidente Lula sanciona lei que cria cadastro de condenados por crimes sexuais

Os homens presos nesta quinta (15/5) foram conduzidos à Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA/Belém) para os procedimentos legais, incluindo registro dos boletins de ocorrência e requisição de exames periciais.

“A operação Caminhos Seguros do MJSP teve início no dia 30 de abril ado. De lá para cá, mais de 15 homens envolvidos em crimes sexuais contra crianças e adolescentes já foram presos em todo o Pará. A ação continua até o final do mês de maio para que outros mandados de prisão sejam cumpridos”, finalizou a delegada.

A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a proteção da infância e adolescência e segue empenhada na localização dos demais alvos e na responsabilização dos autores desses crimes.

 

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/05/2025/14:22:33

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