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Governo do PA distribui carga de cloroquina para cidades do interior; remédio não tem comprovação no tratamento da Covid-19 — Foto: Agência Pará

Medicamentos deverão ser usados no tratamento de pacientes graves com Covid-19. No entanto, os remédios não tem comprovação de eficácia contra o novo coronavírus.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), anunciou na tarde desta quinta-feira (21) que enviou mais de 114 comprimidos de cloroquina, 90 mil de hidroxicloroquina e 130 mil de azitromicina para o interior do estado. Os medicamentos deverão ser usados no tratamento de pacientes graves com Covid-19. No entanto, os remédios não tem comprovação de eficácia contra o novo coronavírus.

De acordo com o Governo, os medicamentos serão distribuído para 30 cidades do interior do estado, que apresentam índices de contaminação elevados. Os remédios não ficarão s aos hospitais estaduais, também serão reados às unidades municipais de saúde, segundo Barbalho.

O uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19 é questionado por pesquisadores. Um estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Albany, no estado de Nova York, não encontrou relação do uso da cloroquina à redução da mortalidade pela doença. Foram analisados 1.438 pacientes infectados com coronavírus, em 25 hospitais de Nova York.

Ainda segundo os autores do estudo, os pacientes que tomaram a combinação de medicamentos tiveram duas vezes mais chances de sofrer parada cardíaca durante o período de análise.

Helder Barbalho minimizou as polêmicas em torno do medicamento. Ele informou que não é responsável pela istração do medicamento, já que isso deve ser tarefa do profissional de saúde.

“Tem tido muita polêmica em relação a medicamentos. Não cabe a mim dizer o que um paciente deve tomar ou deixar de tomar. Isso é uma decisão do profissional de saúde. Cabe ao Governo garantir a oferta desses remédios”, explicou Barbalho.

O uso da cloroquina e hidroxicloroquina no combate à pandemia tem provocado controvérsia e até mesmo tensão política no Brasil. Nelson Teich, que deixou nesta sexta (15) o Ministério da Saúde, alertava para riscos do medicamento no tratamento da Covid-19. O uso das substâncias é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro. A discordância em relação ao uso do medicamento para tratar sintomas de Covid-19 é apontada como um dos motivos centrais do pedido de exoneração de Teich.

Por G1 PA — Belém

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